MMXXI.18 - CADA VEZ MAIS FORTE

 

há oito anos atrás, quando álamo meneses se apresentou como candidato à câmara de angra do heroísmo, fê-lo sob o lema “angra mais forte”, sem fotografia de candidato de braços cruzados ou sorrisos forçados, apenas o seu nome sobre imagens da cidade e uma visão insular no sublema “uma ilha com futuro”.

um projecto a longo prazo, com medidas orientadas para o equilíbrio financeiro do município, a melhoria das acessibilidades e circulação no centro histórico, apostando numa estreita colaboração com as juntas de freguesia, apoiando as pequenas e micro empresas, o comércio tradicional e o turismo, com uma forte aposta na inovação, na criação de emprego e na valorização da nossa cultura, tradições e história.

em traços gerais, álamo meneses propôs-se a transformar angra numa cidade mais sustentável e amiga do ambiente, economicamente mais robusta e eficiente, conhecedora e orgulhosa do seu passado, de olhos postos num futuro mais consentâneo com as exigências dos seus munícipes e atento à evolução dos tempos, digitais e globais. 

ao longo de dois mandatos, os executivos camarários deram provas aos angrenses da sua capacidade de trabalho e de resolução de problemas, de um escrupuloso cumprimento dos compromissos assumidos, plasmado numa taxa de execução próxima dos 100%, prestando contas à assembleia municipal, na qual reinou a cooperação com as forças políticas da oposição.

é óbvio que ao longo deste tempo algumas (poucas) promessas não foram cumpridas, por diversas razões, mas a esmagadora maioria foi. tomando as palavras de álamo meneses “quando se resolve um problema, surge de seguida outros tantos para resolver”. 

angra está mais forte e mais aprazível, com uma grande capacidade de investimento, novos espaços públicos e em franca recuperação pós-pandemia. como angrense, apraz-me olhar para estes oito anos de mandato que agora findam, e sentir que o percurso percorrido foi no melhor sentido possível.  

ainda me lembro do fecho da praça velha ao trânsito, que tanta celeuma causou a quem prima pela conveniência de ter uma rotunda num centro histórico, mas que depois louva as grandes praças centrais de cidades europeias como expoentes máximos de urbanismo. a dignidade da praça velha e dos paços do concelho não se compadece com a instalação de uma rotunda no coração da cidade.

lembro-me da substituição da iluminação pública por leds em detrimento de lâmpadas de halogénio, melhorando a visibilidade dos transeuntes, reduzindo a factura da electricidade e, por conseguinte, a pegada ecológica da autarquia. então, até o argumento da luz ser mais fraca e não ser adequada aos condutores dos veículos foi aventado, por falta de outra ponta para criticar.

lembro-me da constante requalificação das zonas pedonais, com elevação do piso para pessoas com mobilidade reduzida, do belíssimo circuito do porto das pipas ao fanal, que muito dignifica a cidade e melhora a qualidade de vida de todos nós – residentes e visitantes.

lembro-me também da criação do parque de estacionamento do relvão, construído sob câmaras de contenção de água para impedir o problema das chuvas que tantas vezes inundaram aquela zona até ao mar, a par de várias outras intervenções, algumas menos visíveis, visando solucionar um recorrente problema de águas pluviais que inundavam estradas e transbordavam ribeiras. 

lembro-me também da criação da zona de banhos do fanal, com um parque de estacionamento e o jardim josé agostinho, que acabou de uma vez por todas com o espaço baldio e ruínas ao abandono numa zona de intensa circulação de pessoas de e para a cidade, quer residentes quer turistas. ganhámos todos nós, e os banhistas também. aliás, lembro-me também do parque de estacionamento da silveira, que acabou de vez com o aglomerado selvático na época de verão que plantava carros em cima do passeio da silveira até à rotunda.

a startup angra, e a colaboração com o terinov, tantas vezes ridicularizadas como intenções inócuas, mas que agora, passados vários anos, são apresentadas como apostas inovadoras de outras candidaturas adversárias. a qualificação, a promoção da criatividade, a aposta na inovação e na transferência de conhecimento num ecossistema de microempresas com potencial de geração de riqueza é uma realidade no concelho de angra graças ao trabalho das equipas de álamo meneses. 

orgulho-me dos executivos camarários que recordaram vasco da gama e afonso vi, que apostaram na história da nossa cidade para tema das suas festas sanjoaninas, alterando paradigmas antigos de rainhas e séquitos elitistas, abrindo as portas a todos e a todas, independentemente de proveniência familiar ou capacidade financeira. 

uma autarquia que reeditou, editou e apoiou a criação de conteúdos sobre a sua história e a sua cultura, que recuperou, requalificou e identificou os seus marcos, geolocalizando-os e disponibilizando-os online. o recém-criado angrosfera.cmah.pt é apenas um pequeno exemplo dessa visão informativa aos residentes e visitantes. 

angra está decididamente mais forte. e, caso subsistam algumas dúvidas, basta fazer-se um exercício de memória. não é difícil lembrarem-se de inúmeras outras razões para além das que os caracteres deste meu artigo me permitiram referir, para que no próximo dia 26 votem, com certeza, em álamo meneses.

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